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Governo Federal realizou mais um seminário on-line para discutir os
desafios para a regionalização e sustentabilidade dos serviços de
resíduos sólidos urbanos nas cidades brasileiras. Nesta quinta-feira, 16
de setembro, foi a vez dos gestores estaduais e municipais do Rio
Grande do Sul.
Uma equipe técnica do Ministério do Desenvolvimento Regional, o MDR,
tem viajado pelo país para auxiliar os gestores no cumprimento das
medidas previstas no novo Marco Legal do Saneamento.
A legislação, que completou um ano em julho passado, definiu novas
regras para universalização dos serviços de água, esgotamento sanitário,
drenagem urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos.
A prestação de serviços regionalizada deve ser adotada pelos
municípios até 31 de março de 2022 como condição para que estados,
municípios, o Distrito Federal e prestadores de serviços possam acessar
recursos federais para ações de saneamento.
Pedro Maranhão, secretário Nacional de Saneamento, reforçou que o
novo Marco Legal do Saneamento foi essencial para a atração de
investimentos privados para o setor.
"O estado brasileiro não tem capacidade de investimento. E a natureza
do saneamento básico brasileiro é pública, 95% dele era público. E como
o Estado perdeu a capacidade de investimento, cada vez vai aumentando
essa questão que nós temos: 100 milhões de pessoas sem esgoto tratado,
40 milhões de pessoas sem água tratada, 3.200 lixões a céu aberto. Então
a maneira que se entendeu era atrair o capital privado. E o capital
privado não vinha por quê? Porque não tinha regulação, não tinha marco
regulatório, não tinha previsibilidade, metas. E não tinha,
principalmente, segurança jurídica."
Esta foi a 9ª edição do seminário com gestores de estados e
municípios para discutir a regionalização e sustentabilidade dos
serviços de resíduos sólidos urbanos. Ainda neste mês, serão realizados
debates no Espírito Santo e em Mato Grosso do Sul.
Para saber mais sobre as ações do Ministério do Desenvolvimento Regional no setor de saneamento básico, acesse mdr.gov.br.
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